O que é arritmia cardíaca e quando se preocupar?
A arritmia cardíaca atinge cerca de 20 milhões de brasileiros e causa a morte de mais de 320 mil pessoas por ano no país, segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).
Essa disfunção no ritmo do coração pode causar sintomas diversos e levar a morte súbita!
Por isso, é fundamental ficar ligado em seus indícios e se prevenir.
Venha entender melhor o que é a arritmia cardíaca e quando se preocupar!
O que é arritmia cardíaca?
Essa condição se caracteriza pela dessincronização do ritmo dos batimentos cardíacos, gerando sintomas como cansaço, batedeira, indisposição, tontura, desmaios e à morte.
Ah! Vale demarcar que a frequência cardíaca ideal e saudável varia entre 50bpm e 100bpm. Quando atingem 100bpm em repouso já são considerados altos.
Esse tipo de alteração ocorre quando a condução ou geração do estímulo elétrico que produz as batidas cardíacas é alterada, modificando o ritmo do coração.
Existem dois tipos de arritmia:
- Taquicardias
Ocorrem quando o ritmo dos batimentos é acelerado.
- Bradicardias
Acontecem quando o ritmo é lentificado e descompassado, com pulsação irregular.
Quando se preocupar e buscar ajuda médica?
Qualquer pessoa pode ser acometida por arritmias cardíacas, desde recém-nascidos até jovens e atletas saudáveis.
Mas para identificar se você pode estar com arritmia, é importante analisar os sintomas. Confira!
Sintomas de arritmia cardíaca
- Palpitações;
- Sensação de cansaço;
- Desmaios sem motivo aparente;
- Tontura frequente;
- Confusão mental;
- Fraqueza;
- Pressão baixa;
- Dores no peito.
Caso você apresente dois ou mais sintomas listados acima, é importante procurar um cardiologista especializado.
Além disso, pessoas com histórico de morte por problemas cardíacos na família deve aumentar o cuidado.
Não negligencie os sintomas cardíacos, afinal, existe risco de morte súbita em função da arritmia cardíaca. Entenda melhor a seguir!
Quando a arritmia cardíaca leva à morte súbita?
Em casos graves e que não há cuidado preventivo, o risco da morte existe.
Pessoas que já foram diagnosticadas com bradicardia ou com taquicardia e já possuem outros problemas (insuficiência cardíaca, infarto, etc) fazem parte do grupo de maior risco.
A morte súbita por arritmia ocorre principalmente em dois tipos de caso:
1) Quando há aumento do tamanho do coração e em função disso, surge a arritmia;
2) Quando há displasia arritmogênica do ventrículo direito, ou seja, quando as células cardíacas se tornam gordurosas, mesmo sem haver má alimentação.
Como é o diagnóstico e o tratamento?
O primeiro passo é realizar uma avaliação com um cardiologista. O diagnóstico é feito através de exames clínicos detalhados e exames de imagem complementares, caso seja necessário.
Após o diagnóstico e a verificação de problemas coexistentes que podem estar causando a arritmia, seu médico determinará o melhor tratamento para o seu caso.
As formas mais comuns de tratamento envolve uso de medicamentos específicos e ablação.
A ablação pode ser realizada com uso de cateter, sem necessidade de abertura cirúrgica do tórax.
Outro método de tratamento é o implante de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), como Marca-passo ou Ressincronizador.
Procure um cardiologista especializado
Cuide do seu coração! Ele é o órgão mais importante do seu corpo!
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